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Segundo estudo, América Latina é lanterna em taxa de penetração de acesso; no mundo, total de assinantes cresceu 1,4%, para 463 milhões.
O número de assinantes de banda larga fixa no Brasil deverá alcançar 12,7 milhões até o fim de 2011. Mas, na comparação global de taxas de penetração da tecnologia, a América Latina permanece em desvantagem, informou a empresa de pesquisas ABI Research.
Segundo os dados da pesquisa Broadband Subscriber Market Data, o número de assinantes de banda larga fixa no mundo aumentou 1,4%, de 456,5 milhões no segundo trimestre de 2010 para 463 milhões no terceiro trimestre.
A projeção da ABI Research para o Brasil é conservadora quando comparada à da consultoria Teleco, que já aponta, para o segundo trimestre de 2010, um total de conexões banda larga de 12,3 milhões.
Na comparação entre plataformas de conexão, a que mais contribuiu para o aumento do total de usuários foi o segmento de fibra óptica. No terceiro trimestre de 2010, a ABI Research contabilizou um acréscimo de 2,7 milhões de assinantes apenas com conexões em fibra.
Em termos de penetração de banda larga, a América do Norte e a Europa Ocidental têm as maiores taxas de penetração. Mas, na América Latina, este índice é baixo se comparado ao resto do mundo, ressalta a empresa. O Brasil aparece como o maior mercado de banda larga da América Latina, com penetração estimada em 20%.
O relatório destaca os planos do governo brasileiro de oferecer acesso de banda larga a mais locais no País por meio de um Plano Nacional de Banda Larga, construído com base em um backbone nacional.